sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
Estreando nossa Seção "Coluna", um ótimo texto de Jéssica Silva sobre o tema "Mudanças"
Mudanças nos fazem ficar fortinhos e crescer
Jéssica Silva (1ºD)
Há quem reclame e há quem agradeça. Sejam as mudanças algo chato ou uma nova oportunidade, ela são necessárias e estarão conosco por toda a vida.
Sem elas não existiriam novas experiências como, por exemplo, você conhecer uma pessoa e ela gostar de uma banda que você sempre se recusou a ouvir, e depois de um tempo, tão acostumado, começa a gostar de algumas músicas também. Até porque aquelas canções bem antigas que você costumava ouvir se tornaram ruins ao descobrir outros sons. Ou seja, mudar pode nos mostrar caminhos bem mais interessantes.
Com a troca de alguns alunos de sala, muitos só conseguiram ver o lado ruim. Ano passado, eu mesma conhecia apenas dois alunos de minha sala e reclamava por não estudar com meus amigos de antes. Já, nesse ano, no começo, eu reclamei de novo porque não eram mais os mesmos da outra sala e que já eram meus amigos. Então eu percebi que sem conhecer meus novos colegas de classe, eu já dizia que ali eu não conseguiria sobreviver (o exagero da adolescência.)
Tudo bem que, às vezes, é bem chato você ser obrigado a mudar, só que ver o lado bom das coisas pode ajudar. Quem vive sempre na mesma, com as mesmas roupas, mesmo cabelo, as mesmas atitudes, será apenas isso: mesmice. Ficamos enjoados. Eu pelo menos, costumo enjoar.
Nada como sentir aquele gosto de novidade, pensar de maneira diferente, trilhar outro caminho, experimentar!
Desafio feito, Desafio cumprido!
Rudiger, aluno do 1ºC, arrasou na elaboração de seu poema: simplesmente um soneto. Ficou muito lindo! Parabéns pela conquista!
Galera, confira e comente!
RUDIGER (1ºC)
Galera, confira e comente!
SONETO DA AMIZADE
A amizade é um vínculo forte;
É iluminar sem ver seu caminho;
É ajudar quem se sente sozinho;
Estar junto até no leito de morte.
Ela é forte como uma maresia
Quebrando uma rocha facilmente
É um sentimento muito quente,
Estar junto em sua louca fantasia.
Nos momentos difíceis, uma mão;
Não existe completa solidão.
Pois ninguém vive apenas consigo,
Ter amizade é uma pura benção,
Confie em seu verdadeiro amigo!
RUDIGER (1ºC)
terça-feira, 27 de março de 2012
Você Sabia?
É incorreto dizer: "Estou com uma dó dele!", afinal DÓ é um substantivo masculino, portanto deve ser usado da seguinte maneira: o dó, um dó, muito dó, tanto dó, etc.
Prof. Silvia
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Novidades no blog
- Primeiro capítulo do folhetim "Páginas em Branco". Clique na aba correspondente, leia e comente.
- Postado em "Conteúdos da Disciplina", considerações sobre A Narrativa. Para você relembrar e ajudar no trabalho do Projeto Leitura.
- Vote na nossa enquete. Coluna à esquerda.
Obrigado ou Obrigada?
Quando devo usar obrigado ou obrigada?
O homem deve usar OBRIGADO e a mulher, OBRIGADA.
Por quê?
Porque obrigado é um adjetivo e, portanto, deve concordar em gênero e número ao substantivo ao qual se refere (homem, mulher, menino, menina, etc).
Curtiu?
O homem deve usar OBRIGADO e a mulher, OBRIGADA.
Por quê?
Porque obrigado é um adjetivo e, portanto, deve concordar em gênero e número ao substantivo ao qual se refere (homem, mulher, menino, menina, etc).
Curtiu?
quinta-feira, 22 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
Você sabe o que é um FOLHETIM?
O folhetim era a "novela" do século XIX, numa época em que não existia televisão, nem rádio, nem cinema. Esse gênero literário era publicado em capítulos, nos jornais, fazendo com que esse veículo de comunicação se popularizasse ainda mais, trazendo, além das notícias, entretenimento para os leitores.
Ler uma história em capítulos diários era uma maneira de estreitar os laços com o leitor, que através da fórmula do "continua amanhã..."esperava ansioso para saber as "cenas dos próximos capítulos".
Sem dúvida, o folhetim foi uma excelente maneira de fazer com que a literatura se tornasse mais divulgada e acessível à grande massa da população.
Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, Inocência, de Visconde de Taunay, O Seminarista , de Bernardo Guimarães, são algumas das grandes obras de nossa literatura que foram publicadas primeiramente em folhetins.
E por que esse assunto, agora, aqui no blog?
Porque teremos também o nosso folhetim. Uma história escrita por alunos, um capítulo por semana, aventuras e romances...Você vai perder essa?
Todas as sextas-feiras...começando nesta semana, acompanhe o folhetim Páginas em Branco.
Até lá!
segunda-feira, 19 de março de 2012
LEIA NA ÍNTEGRA O POEMA "OH, CAPTAIN, MY CAPTAIN", DE WALT WHITMAN
http://www.youtube.com/watch?v=uIP4QbYiViU&feature=player_detailpage
Não deixes que termine o dia sem teres crescido um pouco, sem teres sido feliz, sem teres aumentado os teus sonhos. Não te deixes vencer pelo desalento. Não permitas que alguém retire o direito de te expressares, que é quase um dever. Não abandones as ânsias de fazer da tua vida algo extraordinário. Não deixes de acreditar que as palavras e a poesia podem mudar o mundo. Aconteça o que acontecer a nossa essência ficará intacta. Somos seres cheios de paixão. A vida é deserto e oásis. Derruba-nos, ensina-nos, converte-nos em protagonistas de nossa própria história. Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua: tu podes tocar uma estrofe. Não deixes nunca de sonhar, porque os sonhos tornam o homem livre.” Walt Whitman.
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Ó Capitão! Meu Capitão!
Ó capitão! Meu capitão! terminou a nossa terrível viagem,
O navio resistiu a todas as tormentas, o prémio que
buscávamos está ganho,
O porto está próximo, oiço os sinos, toda a gente está
exultante,
Enquanto seguem com os olhos a firme quilha, o ameaçador e
temerário navio;
Mas, oh coração! coração! coração!
Oh as gotas vermelhas e sangrentas,
Onde no convés o meu capitão jaz,
Tombado, frio e morto.
Ó capitão! meu capitão! ergue-te e ouve os sinos;
Ergue-te – a bandeira agita-se por ti, o cornetim vibra por ti;
Para ti ramos de flores e grinaldas guarnecidas com fitas –
para ti as multidões nas praias,
Chamam por ti, as massas, agitam-se, os seus rostos ansiosos
voltam-se;
Aqui capitão! querido pai!
Passo o braço por baixo da tua cabeça!
Não passa de um sonho que, no convés,
Tenhas tombado frio e morto.
O meu capitão não responde, os seus lábios estão pálidos e
imóveis,
O meu pai não sente o meu braço, não tem pulso nem
vontade,
O navio ancorou são e salvo, a viagem terminou e está
concluída,
O navio vitorioso chega da terrível viagem com o objectivo
ganho:
Exultai, ó praias, e tocai, ó sinos!
Mas eu com um passo desolado,
Caminho no convés onde jaz o meu capitão,
Tombado, frio e morto.
Walt Whitman (1819–1892). Leaves of Grass, 1855.
- tradução de Mª de Lurdes Guimarães - in: “Os poemas da minha vida", Diogo Freitas do Amaral, ed. Público
Ó capitão! Meu capitão! terminou a nossa terrível viagem,
O navio resistiu a todas as tormentas, o prémio que
buscávamos está ganho,
O porto está próximo, oiço os sinos, toda a gente está
exultante,
Enquanto seguem com os olhos a firme quilha, o ameaçador e
temerário navio;
Mas, oh coração! coração! coração!
Oh as gotas vermelhas e sangrentas,
Onde no convés o meu capitão jaz,
Tombado, frio e morto.
Ó capitão! meu capitão! ergue-te e ouve os sinos;
Ergue-te – a bandeira agita-se por ti, o cornetim vibra por ti;
Para ti ramos de flores e grinaldas guarnecidas com fitas –
para ti as multidões nas praias,
Chamam por ti, as massas, agitam-se, os seus rostos ansiosos
voltam-se;
Aqui capitão! querido pai!
Passo o braço por baixo da tua cabeça!
Não passa de um sonho que, no convés,
Tenhas tombado frio e morto.
O meu capitão não responde, os seus lábios estão pálidos e
imóveis,
O meu pai não sente o meu braço, não tem pulso nem
vontade,
O navio ancorou são e salvo, a viagem terminou e está
concluída,
O navio vitorioso chega da terrível viagem com o objectivo
ganho:
Exultai, ó praias, e tocai, ó sinos!
Mas eu com um passo desolado,
Caminho no convés onde jaz o meu capitão,
Tombado, frio e morto.
Walt Whitman (1819–1892). Leaves of Grass, 1855.
- tradução de Mª de Lurdes Guimarães - in: “Os poemas da minha vida", Diogo Freitas do Amaral, ed. Público
Drummond
No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra
En Revista de Antropofagia, 1928
Incluido en Alguma poesia (1930) |
domingo, 18 de março de 2012
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